Os conflitos sociais enquanto reprodução e movimento dialético da formação social feudal no reino da França (1180-1226)

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Resumo

Durante décadas a historiografia considerou a realidade feudal imersa em conflitos intestinos e, quase que desprovidos de lógica, anárquicos. Essa é uma perspectiva datada. A compreensão dos conflitos sociais no medievo avançou sistematicamente, todavia, ainda restam lacunas quanto ao seu papel político na organicidade do poder feudal. A partir do exemplo francês, o presente artigo terá por objetivo a exploração dos conflitos sociais, sobretudo a contradição essencial entre senhores e camponeses, como aspecto estrutural e estruturante da dinâmica do modo de produção feudal. Longe de compor uma ordem social anárquica, os conflitos sociais no reino francês configuram-se como o próprio cerne da dinâmica social, o movimento que compõe a articulação sistêmica do feudalismo.

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Biografia do Autor

Edilson Alves Menezes, Doutorando pelo PPGH UFF. Membro do grupo NIEP-Marx-PréK) e do grupo Translatio Studii. Bolsista CNPq

Doutorando em História Social pelo Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal Fluminense (PPGH-UFF), licenciado e bacharelado pela mesma
instituição, inclusive pela qual obteve título de mestre. Membro do Núcleo Interdisciplinar de Estudos e Pesquisas sobre Marx e o Marxismo, seção dedicada ao estudo do
Pré-Capitalismo (NIEP-Marx-PréK) e do grupo Translatio Studii. Desenvolve o projeto intitulado "O Estado feudal e as relações de poder senhorio-campesinato no reino da
França (séculos XI-XIII)", sob orientação do professor Mário Jorge da Motta Bastos, com bolsa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Atuando, sobretudo, acerca dos seguintes temas: Idade Média, França feudal, estruturas e relações de poder e dominação, Estado e teoria do Estado, feudalismo,
aristocracia feudal, etc.

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Publicado

07-02-2020

Como Citar

MENEZES, Edilson Alves. Os conflitos sociais enquanto reprodução e movimento dialético da formação social feudal no reino da França (1180-1226). Revista Ágora, [S. l.], n. 30, p. 138–156, 2020. Disponível em: https://periodicos.ufes.br/agora/article/view/27900. Acesso em: 18 abr. 2024.

Edição

Seção

Dossiê: Auctoritas e potestas no Ocidente Tardo Antigo e Medieval