Necessidades humano-sociais: a atualização das necessidades radicais...

Autores

  • Norma Braz UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - CAMPUS BAIXADA SANTISTA - UNIFESP-BS

DOI:

https://doi.org/10.18315/argumentum.v5i2.6029

Resumo

O ponto de partida é a noção de necessidade estritamente ligada à temática do valor sob o capitalismo. O conceito de necessidades teorizado por Ágnes Heller (1929 -) deriva de seus estudos da obra de Marx, quando era ainda membro ativo da Escola de Budapeste. As necessidades radicais sintetizam proposta de sistematização das reformas ao socialismo vigente à época no Leste Europeu, especialmente na Hungria. A referência específica a este trabalho autoral, historicamente datado e geopoliticamente contextualizado, é justificada pelo resgate da memória em busca de seus possíveis significados. Além disto, as lições permanecem para subsidiar a nossa reflexão sobre as necessidades radicais nos dias atuais. A defesa intransigente do socialismo emerge como única possibilidade de resistência ideo-política à barbárie e parece nos responder com pertinência quais são as necessidades radicais hoje.

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Biografia do Autor

Norma Braz, UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - CAMPUS BAIXADA SANTISTA - UNIFESP-BS

Professora da Universidade Federal de São Paulo, campus Baixada Santista, Departamento Educação, Saúde e Sociedade. Coordena o Núcleo de Estudos e Pesquisa de Política Social - NEPpS, vinculado ao curso de Serviço Social da UNIFESP-BS. É uma das coordenadoras do Projeto de Extensão UniverCidade: conhecer e proteger, articulando direitos. Assessora científica da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo - FAPESP. Reúne experiência na área de Serviço Social com ênfase em Política Social. Atua principalmente nos seguintes temas: necessidades humano-sociais, participação social, sistema único de assistência social e violação de direitos.

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Publicado

27-02-2014

Como Citar

Braz, N. (2014). Necessidades humano-sociais: a atualização das necessidades radicais. Argumentum, 5(2), 123–138. https://doi.org/10.18315/argumentum.v5i2.6029