Migração na Região Metropolitana do Recife: considerações sobre gênero, regiões e cidades brasileiras

Autores

  • Maria do Carmo Maracajá Alves Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE)
  • Marcelo da Costa Borba Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
  • Josefa Ediliede Santos Ramos Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
  • Jose Eduardo Melo Barros Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE)
  • Carmen Roselaine de Oliveira Farias Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)

Resumo

Este artigo tem o objetivo de analisar a migração inter-regional brasileira, por gênero, para a Região Metropolitana do Recife. O estado pernambucano apresentou uma alta taxa de migração de retorno e temporária com menor incidência migratória no último censo (2010). Fato incomum, uma vez que sempre foi ofertante de mão de obra para o Brasil. A justificativa para essa mudança do comportamento da população é o crescimento econômico local. Para o retorno de estrangeiros, deve-se considerar ainda, a crise da Europa e dos Estados Unidos. O estudo do movimento das populações é relevante, pois uma migração desordenada tem algumas consequências, como o êxodo, a favelização, o desequilíbrio do capital humano, a elevação da densidade demográfica. Porém, como cercear o migrante que busca por melhores perspectivas de vida, oportunidades de trabalho, fuga da miséria e da violência? O Censo Demográfico 2010 foi a base de dados utilizada para o estudo estatístico descritivo. Quanto aos fundamentos teóricos, a pesquisa bibliográfica desenvolveu-se sobre os aspectos da Migração e a Teoria do Desenvolvimento Econômico. Esta análise mostrou que a RMR recebeu mais mulheres oriundas das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e mais homens das regiões Sul e Sudeste. Quanto aos aspectos da migração de retorno, Pernambuco e a sua RMR tiveram maior incidência no período de 2005 a 2010, período também de maior crescimento econômico e instalação de grandes empresas no Estado.

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Referências

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Publicado

16-10-2020