O testemunho palimpsesto em Maus: a história de um sobrevivente, de Art Spiegelman

Autores

  • Roberto Ferreira Júnior Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes)

DOI:

https://doi.org/10.47456/contexto.v%25vi%25i.24554

Resumo

A literatura de testemunho pode ser classificada em duas grandes categorias: o testemunho mediado e o não-mediado. Este artigo analisa a primeira categoria a partir da história em quadrinhos de Art Spiegelman: Maus: a história de um sobrevivente (1987) por se tratar de uma entrevista de Art Spiegelman a seu pai Vladek Spiegelman, sobrevivente do Shoah. Nossa premissa é que Art Spiegelman produz um testemunho palimpsesto devido à constante transição entre testemunho mediado e não-mediado. Portanto, a partir da leitura de reflexões de Seligmann-Silva (2002), Alós (2008), Salgueiro (2012), dentre outros, concluímos que Spiegelman inova o formato da literatura de testemunho consolidando assim a importância de sua presença na literatura contemporânea.

PALAVRAS-CHAVE: Art Spiegelman – Maus: a história de um sobrevivente. Literatura e Quadrinhos. Holocausto – Tema literário. Testemunho e Literatura. Literatura e Palimpsesto. Deslocamento – Tema literário.

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Publicado

13-05-2019

Edição

Seção

Artigos (Dossiê)