A literatura pela linguagem da memória

Autores

  • Eliane Gonçalves da Costa Uiniversidade Federal do Espírito Santo
  • Ailton Pereira Morila Universidade Federal do Espírito Santo

Resumo

Nosso trabalho tem por objetivo analisar a relação entre literatura e memória – discutindo os conceitos de autobiografia, auto-retratado e autografia. Por meio da escrita do poeta Manoel de Barros, no livro Memórias Inventadas – a infância (2003) esses conceitos são misturados e ressignificados na medida em que o escritor brinca com a memória tomando-a como invenção para descrever sua infância. Organizado em encartes, imitando um diário de folhas soltas – a infância é descrita como um tempo constante no qual a poesia é o espaço da criação. E a memória uma caixa de invenção.

Palavras-chave: Literatura, Memória, Poesia, Manoel de Barros.

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Biografia do Autor

Ailton Pereira Morila, Universidade Federal do Espírito Santo

Doutor e mestre em educação pela Faculdade de Educação da USP.

Bacharel em História pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP

Engenheiro Mecânico pela Escola de Engenharia de São Carlos-USP.

Professor Adjunto da Universidade Federal do Espírito Santo.

Membro Permanente do Programa de pós-graduação em Ensino na Educação Básica.

Referências

BARROS, Manoel. Ensaios fotográficos. Recorde, São Paulo: 2000.
_____Memórias Inventadas: A infância. Planeta, São Paulo: 2003.

CANDIDO, A. Educação pela noite & outras noites. Ed. Ática, São Paulo:1989.

FLAUBERT, G. Madame Bovary. São Paulo: L&PM Pocket, 2003.

FREUD, S. Psicopatologia da vida cotidiana. Rio de Janeiro: Imago, 1987.

GENETTE, G. Literatura e Diferença, Abralic: São Paulo.1994.

PAZ, O. A dupla chama: amor e erotismo. São Paulo: Siciliano, 1993.

PRADO, Adélia. Quero minha mãe. São Paulo. Record Editora, 2005

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Publicado

01-12-2017

Edição

Seção

Artigos