Ciência a serviço do Reino: sociabilidade intelectual e reformismo ilustrado nas últimas décadas do Império Atlântico português

Autores

  • Patricia Merlo

Resumo

O eixo condutor do projeto é a fundação da Academia Real das Ciências de Lisboa em 1779, entendida como lugar central para a promoção e divulgação do saber prático com vistas ao proveito público e utilidade social em fins do Antigo Regime português. Identificada como centro do debate científico e da gestão da política colonial voltada para a exploração do mundo natural, propomos analisar sua criação, mapear o perfil de seus colaboradores e suas articulações políticas, bem como catalogar o tipo de produção publicada por essa instituição. À luz dos conceitos de Pierre Bourdieu (campo, habitus e poder simbólico), buscaremos por meio de uma análise qualitativa discutir as relações simbólicas manifestas por meio das estratégias reformistas ilustradas que caracterizaram o governo mariano (1777-1816) e foram incorporadas pela academia científica de Lisboa.

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Publicado

14-12-2019

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Seção

Artigos