Regressão à "mensagem" e polifonia platônica
DOI:
https://doi.org/10.47456/sofia.v6i3.17749Resumo
Não obstante a sofisticação de teorias e aparatos críticos, parece ser irresistível o impulso a simplificar a prática da leitura e da interpretação, de modo a reduzi-la ao encontro do que seria a “mensagem” do texto. Na pesquisa acadêmica não é diferente, porquanto tende-se a adotar e aplicar determinadas leituras como chaves interpretativas que dariam acesso à “mensagem” do autor pretensamente pesquisado. É o caso de Platão, a despeito da forma literária na qual e pela qual se apresenta sua obra, evidência primeira de seu caráter polifônico. A apreciação dessa dimensão da obra atribuída ao nome “Platão” é, se não via legítima e necessária de interpretação, capaz de conduzir o intérprete pela riqueza (Poros...) semântica e melódica dos textos platônicos, ao menos antídoto para a penúria (Penia...) que se desnuda sempre que alguém repisa a “mensagem” platônica.Downloads
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Publicado
02-04-2018
Como Citar
Goto, R. (2018). Regressão à "mensagem" e polifonia platônica. Sofia , 6(3), 69–80. https://doi.org/10.47456/sofia.v6i3.17749
Edição
Seção
Dossiê Filosofia e Educação/ Filosofia e Ensino
Licença
Copyright (c) 2018 Sofia
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