O conceito de experimentação na filosofia de Gilles Deleuze

Autores

  • Christian Fernando Ribeiro Guimarães Vinci Universidade de São Paulo (USP)

DOI:

https://doi.org/10.47456/sofia.v7i2.20467

Resumo

Esse artigo abordará o conceito de experimentação presente no pensamento de Gilles Deleuze, mormente em suas obras escritas em parceria com Félix Guattari. Defendemos que, ao longo de Capitalismo & Esquizofrenia, o termo experimentação aparecerá de maneiras distintas nos dois tomos constitutivos da coleção. Em O Anti-Édipo, tal conceito restaria refém de certas discussões deleuzianas sobre arte, tal qual aquelas que tomaram corpo no livro Proust e os signos, de 1964. Ao longo da década de 1970, porém, após as leituras da obra de Espinosa realizadas por Deleuze, a noção de experimentação ganhará um outro acento, aparecendo em Mil Platôs e, posteriormente, em O que é a Filosofia? como uma espécie de arte das composições. Haveria, assim, uma aproximação gradativa, quando desse deslocamento, de certas discussões vitalistas empreendidas por Deleuze a partir do espinosismo.

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Biografia do Autor

Christian Fernando Ribeiro Guimarães Vinci, Universidade de São Paulo (USP)

Doutorando pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (FE-USP).

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Publicado

28-02-2019

Como Citar

Vinci, C. F. R. G. (2019). O conceito de experimentação na filosofia de Gilles Deleuze. Sofia , 7(2), 322–342. https://doi.org/10.47456/sofia.v7i2.20467

Edição

Seção

Fluxo Contínuo